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Da vulnerabilidade ao abraço que conforta

Mostra Raquel com crianças em situação feliz

Equipe ChildFund

Raquel é funcionária de uma organização parceira, na periferia de um município de Minas Gerais, onde a situação de vulnerabilidade das famílias é marcada pelo alto índice de violência doméstica, experiência que ela viveu de perto quando criança. No entanto, muita coisa mudou quando ela foi apadrinhada no ChildFund, saindo da vulnerabilidade ao abraço que conforta. “Entrar no projeto foi como encontrar um porto seguro em meio à tempestade. Quando disseram que eu tinha sido apadrinhada, foi como se o mundo tivesse parado por um instante. Só de saber que alguém, mesmo de longe, se importava comigo, já era suficiente para reacender a esperança”, conta, emocionada. “O projeto me protegeu quando eu mais precisava. Me deu força para seguir, mesmo quando tudo ao redor dizia o contrário”.

Comunidade mineira em situação de vulnerabilidade, sem abraço que conforta
Periferia de grande cidade em Minas Gerais, onde Raquel trabalha. Foto: Tatiane Ferreira.

E quando as crianças recebiam cartas dos padrinhos, Raquel? “Ah! Era uma festa. Corríamos para ler, para sentir aquele carinho vindo de alguém que acreditava em nós. Era como se, pela primeira vez, alguém dissesse: ‘Você importa. Você merece.’”, palavras que ela ouvia somente da mãe, na própria casa.

 

O abraço que conforta

Todos os dias, Raquel se encontra com crianças que vivem dificuldades semelhantes que enfrentou na infância. “Hoje, como professora do próprio projeto, sinto que estou devolvendo um pouco do que recebi. Cada abraço que dou em uma criança é como se eu estivesse curando a minha própria infância. É uma conexão profunda, que transforma. Parece que, ao cuidar delas, eu também cuido da menina que fui; aquela que só queria ser vista, ouvida, acolhida”, relata Raquel.

Criancas que sao abracadas com afeto com Raquel
Raquel com as crianças que abraça todos os dias. Foto: Marcelo Martins

Ela nunca vai se esquecer do impacto que Eugene, sua madrinha, e toda a família dela causou em sua trajetória de vida. “Essas pessoas não mudaram só a minha vida, mudaram a história da minha família. Meus irmãos também foram apadrinhados, também encontraram esperança. Através de vocês, Eugene, nossa casa foi abençoada. Obrigada por acreditar em mim quando eu mesma não conseguia. Obrigada por me mostrar que o amor pode vencer a dor, e que a solidariedade pode transformar destinos. Hoje eu sou prova viva de que, quando alguém estende a mão, tudo pode mudar”.

 

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Neste link, você assiste à história da Raquel, com depoimento emocionante!

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